O mercado Imobiliário em tempo de pandemia

No último ano e meio a pandemia revolucionou o mercado imobiliário.
Ao contrário do que se pensava, a crise de que se esperava não aconteceu.
Houve, realmente, um abrandamento no primeiro confinamento mais prolongado, no qual muita gente esteve em teletrabalho e outros simplesmente tiveram de ficar em casa. Assim, muitas pessoas começaram a perceber que os espaços onde viviam eram pequenos, estavam habituados a ter um “dormitório” no final do dia, pela vida agitada que levavam e esse passou a ser local de trabalho e de vivência diária. Notaram que precisavam de mais espaço, de uma varanda, de um espaço exterior, de mais um quarto para o escritório ou, até mesmo, de uma zona para a prática desportiva (ginásio). Por uma ou por outra destas razões, aperceberam-se que precisavam de mais espaço.
Então, muitas pessoas avançaram para remodelações nos espaços antigos. Alguns procuraram uma segunda casa para arrendamento, mas o que teve grande impacto no mercado imobiliário deveu-se mesmo à enorme procura por espaços maiores e à venda das casas mais pequenas.
Agora surge uma questão: Então como se venderam casas pequenas?
Grande parte dos apartamentos T1 foi adquirida por investidores que, com receio de uma crise financeira, tiraram o dinheiro dos bancos para aquisição desses mesmos apartamentos e, a partir daí, tudo se desenvolveu.
Quem vendeu os T1 comprou T2 ou T3, quem vendeu T2 comprou um T3 ou uma casa e, assim por diante.
A procura por moradias afirmou-se como o principal objetivo mesmo que em zonas um pouco mais distantes, essencialmente devido aos valores mais acessíveis dessas e, agora, nestes últimos tempos, a aquisição de terreno para construção reflete uma percentagem generosa nas transações Imobiliárias, principalmente pelo facto de haver a vantagem de personalização e construção conforme as necessidades e prioridades de cada um.

Tudo isto resultou numa grande procura de imóveis e, consecutivamente, pela sua escassez, um aumento exponencial dos seus valores de venda.
O mercado está em alta? Sim, está. É possível saber o que o futuro nos reserva? Não, não é. Mas, independentemente do que venha a acontecer, de certeza que cá estaremos para fazer sempre o melhor por quem nos procura.
